sexta-feira, 6 de maio de 2011

Poema

Lágrimas que caiem
Silenciosa, serena
Na alma se enrola
Num manto perene

Na beleza reluz
Manto de véu
Transparente, real
Que reveste o céu

Nas lágrimas,o amor
Puro,sublime
De valor
Subindo esvai

Lágrimas de amor?
Lágrimas de dor?
É o perfume, sereno
Invadindo a alma.

Choro sentido, doído
No peito ofendido
Seca, vitrificam
Perde o sentido

Esvai-se em gotas
Parece orvalho
Endereçadas aos céus
Em vapor se espalham

Lágrimas de cristal?
Talvez lágrimas de ouro?
Pérolas são do amor
Que em nós fecundou

E na face, não mas rolam
Pois secaram, petrificaram.
São agora pedras de dor
Que no coração cravaram

Mas pedras têm valor
Serve-nos para aprender
Que precisamos contornar
E vencer com valor

Assim são minhas lágrimas
Lágrimas de valor
Que no choro da alma
Alcança todo esplendor!


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